Fim de semana em Cabo Frio
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Por Paula Luersen José Pancetti. Cabo Frio . 1947. (Detalhe) Ocupei-me da tarefa: escrever a partir do título de uma crônica de Paulo Mendes Campos, o meu próprio texto. Este que lhes apresento. Porém, amigos, já advirto: nunca estive em Cabo Frio. O que não impede, por certo, que eu me atreva aqui a uma crônica de memória. Uma crônica-suspiro, à moda de Gilda Marinho, a moça que Luís Fernando Veríssimo narrava sentar-se, ainda criança, na porta de casa em Pelotas, confessando ao mundo: “Que saudades de Paris!”. Ela nunca havia estado no Arco do Triunfo, na Champs-Elysées, ou mesmo na Torre Eiffel. Ainda assim, por lá já passeava sua alma pueril, que suspirava sôfrega, do outro lado do mundo, a falta que fazia ao espírito a sua Paris inventada. Pois Paris, sem se conhecer, conhece-se. Mas e o que dizer de Cabo Frio? Segundo Paulo Mendes Campos, que o lugar ofertava os finais de semana mais alegres, de uma forma tão excessivamente perfeita que chegava ao ponto da felic