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Mostrando postagens de maio 14, 2012

Paraísos artificiais, de Marcos Prado

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A arte não é livre de propósitos para com o meio do qual ela emerge. E dentre todas as possibilidades deve zelar por uma: fazer ver o que somos, no que nos tornamos e no que poderemos ser. Todas essas três possibilidades faz dela elemento essencial para a manutenção da própria existência humana tal como conhecemos.  Pode ser que Paraísos artificiais , de Marcos Prado não seja nenhum grande filme de revolução estética, cobrança cara, aliás, para quem já produziu fenômenos de público como Tropa de Elite . Mas, a reflexão que este filme pode levar o telespectador é única e começa por uma pergunta: no que vimos nos tornando ou o que temos nos tornado depois que alcançamos a ideia de liberdade plena?  A resposta a essas perguntas é o que se vê na tela. Usando do movimento não linear da narrativa, o filme acompanha em primeiro lance duas importantes ações: uma, demarcando o fim de uma trajetória de uma das personagens, outra, o seu contrário. A primeira dá contas da saída de