Hilary Mantel, dama
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHX0qPFxKIpRWhgk9o3_MjYYeVHhZdhkmPkSLWJNvCimyvxSz2Mw5Ux49cDx2KoQx3In8QE6EZlBNoNy-68L2t4WP9ojUM50sfiMhGcaACSKX9-7mYbNXm_lvD4m5dcJ_sikZFu68P6NK1vbeSahlUTLa7v30-hDRkfcYc4xqVg9mkD3yhCV5TvrM/s16000/81A8rPZ0mRL.jpg)
Por Lisa Allardice Hilary Mantel. Foto: David Vintiner A Dama Hilary Mantel, que morreu aos 70 anos após sofrer um derrame, foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Booker duas vezes, feito alcançado para os dois primeiros volumes da trilogia épica sobre a vida de Thomas Cromwell, Wolf Hall (2010) e Tragam os corpos (2012). Os romances, que ao todo possuem cerca de 2.000 páginas, venderam 5 milhões de cópias em todo o mundo, foram transformados numa aclamada série da BBC (2015) estrelada por Mark Rylance, e teve uma versão adaptada pela própria Mantel para o palco RSC (2014), um processo que ela amava. A trilogia culminou com O espelho e a luz (2020)¹ e a morte de Cromwell; acabou sendo seu último romance. Contados no tempo presente, esses romances constituem uma façanha da narrativa imersiva e um marco monumental na ficção contemporânea. Antes da série Cromwell, Mantel havia escrito nove romances, incluindo A Place of Greater Safety (1992), sobre a Revolução Francesa; Além da