Naqueles dias havia sempre amigas em casa
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Por Pilar del Río José Saramago à janela de sua casa em Lanzarote. Não combinaram, mas iam chegando a Lanzarote amigas que nunca tinham passado pela ilha, ou que havia tempo não apareciam, ou que, sem grandes explicações, encontravam uma desculpa para estar ali e dividir com José Saramago os momentos que o trabalho ou o avanço da doença permitiam. Chegaram da Argentina ou do México, de Portugal, da Alemanha, da Itália, da Espanha. Eram escritoras como Ángeles Mastretta, uma das últimas a passar pel’ A Casa , ou Nicole Witt, sua agente literária, Annie Morvan, sua editora francesa, ou Pilar Reys, sua última editora em espanhol; ou Patricia Kolesnicov, sempre tão próxima apesar de viver em Buenos Aires, ou Lola Cintado, Mamen Otero ou Marta Carrasco, amigas de toda a vida. Também de Portugal chegaram Carmélia Âmbar, Antonietta Tessaro ou Teresa Beleza, que irromperam em grupo, ruidosas quase todas, imprescindíveis na hora de ouvir um concerto, tomar o café no jardim ou simplesmente e