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Mostrando postagens de agosto 24, 2015

Viva a música!, de Andrés Caicedo

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No dia 4 de março de 1977, Andrés Caicedo recebeu um exemplar de seu primeiro romance no apartamento 101 do edifício Corkidi, na Avenida Sexta de Cali. Seu protagonista chamou a si mesmo de Siempreviva. Horas depois, o autor tomou 60 comprimidos à base de secobarbital e caiu no sono (para sempre) sobre a máquina de escrever, uma Remington Performer. Nesse mesmo dia também haviam lhe entregado uma geladeira. Tinha só 25 anos. Esse romance, Viva a música , ficou sendo então o seu primeiro e único romance, construído pela colagem de estribilhos de salsa e de versos do Rolling Stones, além de orações pagãs, de frases de Edgar Allan Poe  e de Cela, o autor colombiano havia escrito: “Que ninguém saiba teu nome e que ninguém te dê amparo. Que não acesses às telemensagens da celebridade. Se deixas obra, morre tranquilo, confiando nuns poucos amigos. Nunca permitas que te transformem em pessoa maior, homem respeitável. Nunca deixes de ser criança”. E tem sido os poucos amigos que