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Mostrando postagens de outubro 17, 2016

De profundis, Valsa lenta – de José Cardoso Pires

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Por Pedro Belo Clara  No final do presente mês assinalar-se-ão dezoito anos desde a morte de tão ilustre autor no panorama literário português do século XX, razão mais que suficiente para materializar esta nossa sugestão de leitura mensal. Mas não só por esse aspecto meramente contabilístico, é claro. Como poderemos ignorar a justa celebridade do escritor, granjeada em vida e certamente muito posterior à sua morte? O seu inegável génio criativo, o impacto da sua obra nas letras lusitanas? Estas e muitas outras seriam, por si só, justificações mais do que suficientes para a escolha de uma obra da autoria de José Cardoso Pires. No entanto, não elegemos uma das principais. O motivo tornar-se-á explícito mais à frente, assim esperamos. Nascido em 1925 numa pequena localidade do concelho de Castelo Branco, viveu em Lisboa durante a sua infância e juventude. Acabou por frequentar a Faculdade de Ciências, embora tenha exercido ao longo da vida diversas profissões. Em termos lite