Byron, o eterno peregrino
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2uZJHXbBhq2m-t5odqQdoNmXjyBsakpcseyFKyFmlCEEHLO6oU0JVxtDIY-0ENARxSUq-nl_snuXqzRL35GdVbfuICGi4MEEdNZg7Z7w0JhSJpnRKKqqmcWBY2VowjeRP0MvhWoUz52SYKChb-HC9nHh7qRJj8RuZZYLoYCVOtAmmzST0TuwBj-tUsA/s16000/Sem%20t%C3%ADtulo.png)
Por Luis Castellvi Laukamp Lord Byron. Théodore Géricault. Dos poetas da segunda geração romântica inglesa (Keats, Shelley, Byron), Lord Byron foi o único que teve sucesso em vida. Celebrado nacional e internacionalmente, conhecido por sua exuberante vida amorosa, o poeta cultivou uma reputação de libertino. Foi, por assim dizer, o Mick Jagger do romantismo. Uma das amantes abandonadas por ele o descreveu como “mad, bad, and dangerous to know” (louco, malvado e perigoso de se conhecer). A frase ainda ressoa na Inglaterra, a tal ponto que uma peça sobre Byron na Abadia de Newstead (a ancestral mansão de sua família) é precisamente intitulada Dangerous to Know . E foi cercado por vários escândalos (um ruidoso divórcio, rumores de incesto e bissexualidade) que Byron deixou a Inglaterra com sua reputação em xeque. Percy Bysshe Shelley fez o mesmo. Os dois se conheceram na Suíça em 1816, onde Mary Shelley escreveu Frankenstein . Eles se encontraram novamente em Veneza, quando Shelley visi