Os 35 anos da eleição de Rachel de Queiroz para a Academia Brasileira de Letras
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Rachel de Queiroz em posse na Academia Brasileira de Letras. Arquivo: ABL As mulheres levaram um largo tempo para conquistar os espaços públicos. No universo das letras, as que primeiro se aventuraram foram pelo terreno da mística: as experiências com o sagrado, os diálogos entre o plano divino e o plano terreno deram-lhe, por algum tempo, o respaldo para uma escrita também mística: uma, ditada para os homens, outra, escrita na surdina. Essa é história é longa, feita de muitos silêncios e silenciamentos. Uma história ainda com muito por se contar. No Brasil os lugares da mulher na literatura foram subestimados até muito recente. E sua aquisição só terá respaldo público em gestos como o que aconteceu a 4 de agosto de 1977, quando a Academia Brasileira de Letras (ABL) decide no seu território habitado por homens empossar Rachel de Queiroz para a 5.ª cadeira, do falecido Cândido Motta Filho. Vejam só: a Academia Brasileira de Letras existe desde 20 de julho de 1897. Mas precisamos