Elysium, de Neill Blomkamp
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Começo a leitura desse filme por uma conclusão: esperava mais dele. E, antes que me acusem de ser um perfeccionista sem entender de cinema, a voz que diz isso, apenas repete, diga-se, um sentimento já antes revelado por outras cabeças pensantes e melhor entendedoras de cinema que eu. Parece-me que aquele ditado de que a pressa é inimiga da perfeição se ajusta perfeitamente ao caso, porque o que a meu ver reduz esse filme está na ingenuidade com que são tratadas algumas cenas. Embora sendo um texto de ficção científica, o diretor não pode querer brincar com o olhar do espectador, ultrapassando determinados limites que ferem o pacto realista construído ao longo da narrativa entre o narrado e o leitor. E esse pacto é ferido por várias vezes: desde o implante a todo custo de uma geringonça de ferro num organismo humano entre a vida e a morte até a facilidade com os invasores do paraíso Elysium têm de encontrar as chamadas máquinas salvadoras da vida, capazes do rejuvenescimento eter