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Ensaio sobre a obra "Plantar rosas na barbárie" Luís Serguilha

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Por Ana Maria Oliveira Luís Serguilha, poeta argonauta, expande-se como explorador de enigmas espaciais avançando no seu registo como prospetor de subterrâneos linguísticos, submergindo no abismo oceânico. A sua escrita explora fissuras e avalanches sendo fruto de um permanente olhar vigilante, precursor de terrenos insondados, denunciadores da mutação existencial. O poeta desprovido de ego, mente espontânea e aberta, transformante invasor de amplitudes, acede à distensão do acontecer. Metamorfoseia-se com o mundo, distanciando-se do humano. Torna-se viajante e arqueólogo, mantendo sobre os espaços e tempos, um enxergar multidimensional, onde o surgimento de reentrâncias de ligação, provoca a interdependência entre o poeta e geografias díspares.  A palavra para Serguilha tatua-se como veículo instigador de saltos quânticos, onde simbologias primitivas acenam, como hélices originadas por sinapses em conexões atemporais. Labirintos transformam-se num alastramento de