Damião Nobre e sua trilha sonora literária
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQAmH0nY8LvaRhoTVyHokZJpws3TD4lMpvlaGZ44pQFo_9-g_yB9a5133kLk5IcJObzgZndoDhAAvrMEy63tW3y_nNPN1Q_2exB6kdPtOeE4TKb7dIRFPTvy5OSvs7aSR_AId7h7doedU/s1600/10951126_664991340278466_2111690057_n.jpg)
Por Thiago Gonzaga Antes de qualquer coisa, música. Paul Verlaine Se existe um gênero literário que pode ser classificado quase que exclusivamente como de origem brasileira é a crônica. Deixando de lado o aspecto de erudição do ensaio ou a objetividade do artigo, a crônica nos relata assuntos cotidianos, principalmente de fatos mais pessoais, relacionando-os a contextos locais, como política, futebol, carnaval e música. Não é de admirar que, no Brasil, tenhamos tantos cronistas ilustres como Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Luis Fernando Verissimo e outros grandes nomes. No Rio Grande do Norte, na seara da crônica, há uma tradição relativamente nova, se comparada, por exemplo, à poesia. Temos excelentes cronistas, como Newton Navarro, Berilo Wanderley, Dorian Jorge Freire, Manoel Onofre Jr, Vicente Serejo, Clotilde Tavares, Sanderson Negreiros e Woden Madruga, este último, um ícone da crônica potiguar, é o único, dos