O grande Gatsby, de Baz Luhrmann
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Os jornais ao redor do mundo ricochetearam desde a recepção fria de Cannes em uníssono toda a sorte de deselogios à readaptação de Baz Luhrmann para o romance de F. Scott Fitzgerald, O grande Gatsby . Quando digo os jornais ao redor do mundo inclui-se nesse rol também a pequena e medíocre crítica brasileira. Desde a chegada às telas da produção na última sexta, 7 de junho, a saliva não foi poupada nos adjetivos negativos. Fato é que, conversando com alguns amigos mais entendedores de cinema que eu, notei ser isso produto de uma patologia que se tornou moda por esses dias: basta a opinião inicial de quem teve o primeiro contato com a obra de arte que ela será repetida de forma variada, seja ela negativa ou positiva. Em alguns casos o lance se parece muito com tirar a sorte grande. E para desgraça do cineasta a sorte não lhe veio dessa vez. Terá de esperar o tempo para ver (ou não) se de fato acertou em reexperimentar o romance já clássico. Agora, digo por esses dias, mas pode se