1917, de Sam Mendes
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Por Pedro Fernandes O temário da guerra não está esgotado. Na literatura, a circunstância pode ser outra. Os recursos de contar com palavras só aparentemente são ilimitados, enquanto na arte cinematográfica se é sempre capaz de não apenas contar uma história ainda desconhecida, ou se deter numa pequena parte dela, ou recontá-la. As possibilidades, visto que os meios diferem em quantidade, se não são ilimitadas, ainda nos oferecem com melhor precisão essa ilusão. Em 2018, Christopher Nolan, incluiu-se na extensa lista das renovações sobre o tema propiciadas pelo cinema com Dunkirk , um filme cuja narrativa recupera um episódio da Segunda Guerra Mundial, no âmbito da Operação Dínamo: o resgate sob o comando do Reino Unido de cerca de quatrocentos mil soldados aliados cercados pelas tropas da Alemanha nazista na cidade francesa que dá título à obra. Mas, se aqui, o que se conta é a extrema solidão do herói e a força de muitas delas juntas na realização dos grande