a máquina de fazer espanhóis, de valter hugo mãe
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Edição brasileira de a máquina de fazer espanhóis publicada pela Cosac Naify Estruturado em vinte e dois capítulos, cada um com títulos, alguns como se fossem sentenças – “a brancura é um estágio para a desintegração final”, “o amor é uma estupidez intermitente mas universal”, “o tempo não é linear”, “deus é uma cobiça que temos dentro de nós” – este é o quarto romance de valter hugo mãe (até aqui ainda em minúsculas com breves incursões pelas maiúsculas). Diria, para efeito, que este é também o mais acabado e o melhor romance do escritor português, embora cada um de seus trabalhos no gênero tenham rumos diferenciados a ponto de que um julgamento dessa natureza possa ser percebido apenas como uma comparação errônea de sua obra, possibilidade que logo descarto por saber que na diferença também é possível estabelecer paralelas. Este julgamento, portanto, guia-se apenas pela via de destacá-lo do conjunto de sua obra, uma vez que, temos atestado essa teimosia do escritor em se faz