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Oppenheimer: uma explosão atômica diz mais que mil cenas

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Por Alonso Díaz de la Vega Ainda bem que me enganei: Oppenheimer (2023) não é a justificativa sobre a bomba atômica que muitos de nós temíamos, apesar de um medo baseado em pilares firmes. Tendo retratado Batman como um gentil anarcocapitalista que derrotou um movimento insurgente semelhante ao Occupy Wall Street e a evacuação das tropas britânicas de Dunkerque como um triunfo — Dunkerque (2017) foi lançado um ano depois da votação para que o Reino Unido deixasse a União Europeia mediante o Brexit — Christopher Nolan parecia ser o representante cinematográfico do laissez faire , o cineasta que fez uma filmografia da obsessão pela livre iniciativa. Oppenheimer , a história do homem que produziu as primeiras bombas atômicas da história, não contradiz totalmente essa noção, mas se apega tanto à biografia que chega a mostrar os crimes estadunidenses em Hiroshima e Nagasaki como a mensagem do que Washington realmente enviou à União Soviético: o mundo falará inglês.   Christopher Nolan já