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Quatro nomes da Segunda Geração do Romantismo no Brasil: Junqueira Freire

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Edvard Munch. Junqueira Freire é baiano. Nasceu em 1832 e foi, conforme lembra Antonio Candido, dos de sua geração, "o mais ligado aos padrões do Neoclassicismo"; isso terá se dado por motivo diverso. "Considere-se em primeiro lugar o meio baiano, caracterizado por certa tradição clássica, o amor aos estudos linguísticos, a preferência pela oratória. Ao contrário do que aconteceu noutros lugares não houve movimento romântico  no Salvador: Castro Alves encontrou ambiente estimulante em Recife e São Paulo, não na terra natal. O próprio Junqueira Freire é autor dum compêndio conservador, Elementos de retórica nacional . Explica, também, a desconfiança ante a melodia e o movimento, prezados no Romantismo, sendo interessante notar o modo reversível por que aborda a oratória e a poesia, irmanando-as de certo modo, segundo a tradição dos clássicos. Embora admirador de João de Lemos, era-o sobretudo de Gonçalves Dias, Garrett e Herculano, românticos ainda presos a certos aspecto