Ruy Guilherme Barata
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Por Pedro Fernandes Em alguns casos, não fosse a presença de um nome entre as referências da crítica ficaríamos por conhecer e cairia no total esquecimento determinados autores e obras, ou ainda, ficaria a obra circunscrita à lembrança dos mais próximos e do chão onde habitou o seu autor. Entre essas circunstâncias de limbo ― recorrente mesmo entre escritores vivos ― está o caso de Ruy Guilherme Barata. Para muitos, sobretudo os de fora da terra de origem do poeta, o primeiro contato com este nome se desenvolve a partir da leitura de um texto, nem tão conhecido assim na farta obra que escreveu, de Antonio Candido. Chama-se “Poesia ao norte” e foi publicado pela primeira vez quando o jovem crítico havia assumido, há não muito tempo, uma coluna no importante jornal Folha da manhã ¹. Foi nesta seção, batizada de “Rodapé”, que Candido deu a conhecer alguns nomes que mais adiante se tornariam fundamentais na cena literária brasileira, entre eles Clarice Lispector e João Cabral de Melo Ne