Vem a luz um Fitzgerald censurado
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F. Scott Fitzgerald censurado. Ou, como preferia enfocá-lo a revista estadunidense que publicou seus contos ao final dos anos vinte e princípio dos anos trinta “sensivelmente editado” para não ofender a seus leitores com cenas de nudez, referências ao abuso de álcool e a drogas ou palavras depreciativas que traziam preconceito racial. Essa nova versão, que à base de exclusões erradicava a importância mais crua e realista, é a que acabou sobrevivendo como parte do legado literário de um dos grandes romancistas do século XX. Oito décadas depois de que o escritor estadunidense aceitara os cortes por necessidades de sobrevivência, uma nova edição com uma antologia de contos consegue recuperar pela primeira vez um Fitzgerald em versão original. O estudo dos textos datilografados pelo próprio autor, das correções que anotava a mão para esboçar os contos antes de enviá-los aos chefes da revista Saturday evening post (naqueles anos, sua principal fonte de renda), permitiu a editora Cam