Lápis nas veias, de Clauder Arcanjo
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Por Pedro Fernandes Os atropelos do tempo não me permitiram ainda que eu chegasse ao fim das mais de 197 páginas desse livro de Clauder Arcanjo, o segundo da safra de escritor; o primeiro foi Licânia . Entretanto, é um título que já me inquieta a escrever sobre e diria que desde quando o tive em mãos. Publicado pela Sarau das Letras, mesma editora que pôs a lume Incerto caminhar , de David Leite, Lápis nas veias atende a essa minha falta de tempo. É um livro breve com textos breves. Isto é, pequeno nas dimensões e na extensão dos textos, na extensão do volume (assemelhado a um livro daqueles de bolso). Mas como roga a epígrafe recortada de um ditado popular: "Tamanho não é documento". E ele próprio se faz grandioso, sobretudo porque une uma beleza estética fabulosa: o imagético à palavra. Para cada texto uma fotografia do premiado Pacífico de Medeiros. Verbo e imagem costuram-se constroem uma sinfonia perfeita entre a palavra e a fotografia. É, portanto, um li