Em liberdade, de Silviano Santiago
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Por Sérgio Linard Silviano Santiago. Foto: Louis Monier Movimento muito comum no meio literário, quando se tem a intenção de elogiar um livro tido como clássico ou como importante, é o de dizer que este mesmo livro “permanece atual”. Para o bem ou para o mal, esta alcunha de constante atualidade de uma obra já é há muito explorada por editoras, posto que os manuais escolares e de etiqueta das redes sociais fazem com que um livro seja mais vendido se trouxer uma discussão que ainda se faça corrente. Por vezes, os releases das editoras chegam a dizer que um determinado livro de literatura contemporânea já nasce como um clássico justamente por trazer um tema que, vejam só, é atual . Informação parecida com essa é a que se encontra na quarta capa da edição mais recente de Em liberdade , de Silviano Santiago. Transcrevo: “Publicado pela primeira vez em 1981, este trabalho ímpar de ficção mostra toda a potência de Silviano Santiago e continua absurdamente atual em sua crítica a um Estado