Ensaio para uma apresentação do "Caderno de desenhos", de Márcio de Lima Dantas
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha6kDO-COMUzlwZ5KnuFzxl6kPcOjTW-trWKmymNv49zTIYFz2mQMFVbl5dVdlzUT-FnsIza2RBTSv2YWGgHSZO_NHT5RTwYrAnVQyCEJm5QtmAVI05-4WmENzyI9vZRfnAckViy92zmo/s640/Desenhos+de+M%C3%A1rcio+de+Lima+Dantas.png)
Por Pedro Fernandes Não faz muito tempo que saiu por aí e por aqui deve voltar a sair em breve, agora que temos uma espécie de coluna para casos do tipo, desenhos de Elizabeth Bishop, Sylvia Plath, Ferreira Gullar e Carlos Drummond de Andrade ( desse falamos em primeira mão e até editamos uma amostra ). Todos os que escrevem tiveram ou têm, não raras vezes, oportunidades para um passatempo a compor garatujas que podem, se for o caso, serem aperfeiçoadas e ganhar a delicadeza e o traço profissional, como é patente nos desenhos dos dois primeiros nomes citados. Fato é que, o desenho deve ser a forma de expressão poética mais antiga do homem. Ainda quando sequer sabia fazer uso da linguagem como vimos aperfeiçoando nesse itinerário em que a espécie se constitui sapiens e, logo, ainda quando nem imaginávamos o trabalho com a palavra escrita, mas já o espírito da poesia habitava essas paragens, fazíamos caricaturas nas pedras, no corpo, como signos de registro ou de celebração.