Trazidos pelas águas da dor: o mar de sentimentos em “Todos os santos”, de Adriana Lisboa
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Por Flaviana Silva “A tragédia que vivemos naquele domingo de Todos os Santos, André: como sacudir dos nossos passos as sombras daquilo?” (Adriana Lisboa, Todos os santos ) Alguém estava atento ao perigo naquele dia da festa de Todos os Santos e avisara para as crianças que elas não deveriam entrar na piscina depois do almoço. Entre os variados barulhos da festividade, Mauro deve ter ouvido o recado, mas nem só de alertas são regidos os dias, não é mesmo? As vezes a morte não deixa tempo para pensamentos complexos. O menino foi direcionado para o fim de sua história em um tempo curto, sua morte foi seguida de pânico. O que fazer diante da partida de um garoto tão único? Sua irmã Vanessa assiste à cena sem conseguir se movimentar; ela não consegue entender por que a sua família está sendo atingida em pleno dia de comemorações, o fatídico dia que ficará registrado em suas memórias para sempre. Vanessa e André são amigos de infância, as vezes são qu