Roma, de Alfonso Cuarón
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Por Pedro Fernandes Pode-se dizer que Roma é um ponto fora da linha nas produções de Alfonso Cuarón, se consideramos seus trabalhos até agora, embora se saiba que uma certa não-unidade tem se constituído uma marca interessante na carreira do diretor e que há traços estilísticos e temáticos aqui que o relaciona com outros de seus filmes. Ainda mais porque esta narrativa está eivada da presença de outras peças cinematográficas, incluindo títulos como E sua mãe também e Filhos da Esperança , do diretor mexicano. Mas, não se poderá acusar este ponto fora da reta como uma obra marginal. Pelo contrário. O filme que se apresenta como um retrato autobiográfico de certo período da vida de Cuarón deve figurar sempre, se não como o primeiro, entre os seus melhores trabalhos. As razões para esta conclusão são diversas. Para esta ocasião, basta citar: a desenvoltura da narrativa; a belíssima fotografia; e maneira como a narrativa abriga questões que transitam entre o plano individ