O primeiro terço ou a doce loucura de Neal Cassady-Dean Moriarty
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwWvk12EW2yjFi0-Dz5wYNPHjV5X0icAMozdfDKJM9NTyqi95fEUpUIkRH8c_vRFZ8buBVz4PS0Fa75TnRKhtxOsryxf2JSdWGqT0vHbeiAdGbtzAGEOoQdJPm1MLsgtS1Bh0KoKOhqqk/s1600/neal-cassady-ve-jack-kerouac.jpg)
Por Rafael Kafka Neal Cassady e Jack Kerouac Há um fato bem curioso na literatura: muitos escritores que escreveram pouquíssimas obras são mais influentes do que outros que escreveram calhamaços e mais calhamaços. Claro que muitos mestres da literatura têm uma quantidade de tijolos produzidos por suas mãos e mentes bastante assustadora pelo seu volume. Vale lembrar por exemplo, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Dostoiévski e outros mais. Há também aqueles que causaram impacto escrevendo livros em grande quantidade, mas sem tantas páginas. Cito, agora, José Saramago e Machado de Assis, cuja média de páginas de seus livros beirava os trezentos e os duzentos, respectivamente. Isso, claro, baseado no que li de ambos os autores, o que me leva a pedir perdão caso esteja aqui cometendo qualquer tipo de erro estatístico ao meu leitor. Mas como eu dizia acima, há aqueles escritores que escreveram relativamente pouco e se consagraram como mitos da literatura. São estes seres qu