O Montezuma de Oswald Spengler
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Por Anke Birkenmaier Montezuma. Pallazo Pitti, Florença (Detalhe / Reprodução) No final da Primeira Guerra Mundial, a mais devastadora para o continente europeu desde a chegada da peste negra no século XIV, o filósofo alemão Oswald Spengler se fez mundialmente famoso pela publicação de sua obra A decadência do Ocidente (1918-1922), na qual profetizou o iminente ocaso da civilização ocidental. Spengler era praticamente desconhecido até então: doutorou-se em filosofia em 1904 com uma tese sobre Heráclito e, depois, fez-se professor de colégio, aposentando-se prematuramente graças a uma modesta herança. Ao longo de seus anos de juventude, havia escrito fragmentos de obras de teatro e de romances históricos sobre os heróis clássicos do passado, sem jamais publicá-los. A decadência do Ocidente foi um golpe magistral, apresentando uma nova visão de mundo em um estilo polêmico e elegante. Escrito entre 1911 e 1914, capturava o zeitgeist do momento, ao distanciar-se de uma Europa decaída e ad