Causos morbidamente contados
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Por Rafael Kafka O último fim de semana foi de uma realização pessoal para mim. Depois de passar quase três semanas do mês de julho em casa, consegui ir com dois amigos, Klyvia e Lenilson, à ilha de Cotijuba. Por aí vejo o nível da conquista pessoal, pois fui com apenas dois amigos à praia e há em mim uma dependência maldita, confesso, de multidões para me divertir. Isso soa muito paradoxal se levarmos em conta que adoro ficar sozinho, com um livro e um copo de café ou cerveja, tendo um aparelho de MP4 embalando a atmosfera com música. Comigo é assim: solidão absoluta ou multidão barulhenta. A viagem foi de dois dias, muito produtiva. Tomamos um goro e batemos papo até altas horas. Tomamos muito banho e pegamos sol demais. Contudo não quero escrever um relato de viagem. Mesmo a ida ao cutelo (apelido popular de Cotijuba) tendo me dado a ideia de pelo menos três textos (esse, uma crônica a mais e um conto realista mágico, ou antes uma tentativa) o fato agora não é tanto