Um antídoto contra a solidão, de David Forster Wallace
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFhnwSjW1lAoOxUtKaaxqjBq_sxqXZIxHikgDsRjpkySEsnq5vqKLuG-nxjpEZptZLMCaWyBSqzCX1Rx0ag_nN6mGIH9BBaSW8v75fdJzoOHJjB3TbjZ_g1HDaPXD9ikW6xlfBYeKtX-e4FFc5XK08VxMYt9CvcnYRVh9fivvIYiv4QxgyXKS_-N8/w444-h640/91dwYGXtQyL.jpg)
Por Bruno Botto Livros de entrevistas podem ser mais sinceros e verdadeiros do que uma biografia. No jogo jornalístico de perguntas e respostas as coisas são o que são. Claro, é curioso ver a figura do escritor recluso ser colocada na prova de fogo de responder sobre sua vida, rotina de trabalho, sua arte e o que pensa do mundo. Normalmente, essas formalidades não passam de um pequeno compromisso editorial, publicitário ou matar a fome de curiosidade de alguns leitores. Entrevistas significam muito para o jornalista e o veículo, mas talvez o escritor, esqueça das perguntas ou suas respostas no momento que tudo acaba. Claro, Truman Capote e Tom Wolfe organizaram coisas impressionantes no jornalismo literário, matérias e reportagens que mudaram o jeito de escrita e a concepção de matérias e reportagens. Se a gente for levar para a grande mídia televisiva, as entrevistas exclusivas de Oprah Winfrey devem ter milhões de views no YouTube. Existe a herança do sensacionalismo, espetácul