![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2A6iOatptmWd_zEN4Yka2UkxQQ-4Tj4UHdsJs9Vr65yvlK8P0fI6JqC9xvicoOzOzpWgQvm2uABMiN7Uns5AyiAGlSEYIqxmlYbDBuXdG0xRkl05LrAqu790kAqauUlifuAmkjuiHx6QplKwvpa4N1K3aEgvXkV8OUEzVQN39-RUzjxzT2YtAKAo/w429-h640/livro-palavras-interditas-as-1-PhotoRoom.png-PhotoRoom.png)
Por Pedro Belo Clara Recordar-se-á o leitor, por certo, das duas obras deste talentosíssimo poeta que neste mesmo espaço trouxe a discussão, meses atrás (veja o texto aqui ). Porquê, então, retomar a temática de Eugénio? A verdade é que todo o poeta que consegue, através de sua obra, atingir níveis de profundidade e magnificência é necessariamente um poeta do sublime. Um mestre, em suma. E os trabalhos de tais autores, não sendo necessariamente exclusivos, são quase sempre detentores de uma notável diversidade. Poder-se-á cantar o amor; mas que seja, então, no auge do mais excelso dos líricos cantos! Poder-se-á cantar a dor, apenas; mas será com a mais pungente voz que a alma do poeta a cantará. Outros, apenas, de tão abrangentes, lançam os braços em redor do mundo e abraçam-no na sua máxima plenitude. Eugénio é um desses casos. Embora a maior parte da sua obra se paute pela temática lírica, oscilando entre a melancolia e a plena alegria, polvilhando como ninguém, por sobre a