Uma rosa é uma cebola
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MgTBvJ9sK70WU6FwckmIf6wuPka4jiTUowfMd_cyS_nNUL12Uz2CVF68hUxIZbWhmAUattoN3_IRiUJO4NZKeb_MEGZgBnfrcjHgYv7G0XmySYW6z-_nY16gpXjdGR-tQ8uGD5CREe3XZ2mr27hw_tHVux8qt6dtuD8rlCFg6Z2L1RmNVmicu7R9Ew/s16000/EHPH-06891P.jpg)
Por Montero Glez Ernest Hemingway durante a 2.ª Guerra Mundial. Arquivo: JFK Library Se a guerra fosse uma pergunta que pudesse ser respondida, obteríamos a resposta a partir do tecido mitológico; uma tela de onde se destaca a figura do correspondente que aproveita as câmeras para divulgar a sua própria imagem. Nesse caso, trata-se de um grandalhão alourado que bebe vinho numa bota e enxuga a boca com as costas da mão; um homem robusto que todos conhecem como professor Hemingstein e para quem a guerra nunca foi uma questão, muito pelo contrário. Daí o seu duplo mérito. Contemplar a guerra como resposta e encontrar as questões que a mantêm viva só é possível depois de se desfazer dos seus mitos. O professor Hemingstein construiu o seu até ocupar a partícula mais básica da guerra. Transformou o vazio, convertendo-o numa presença mitológica seja em Brihuega, Guadalajara, Teruel ou Madri e os seus pontos quentes. Lugares como Chicote ou o Hotel Suécia serão os cenários íntimos de uma g