Numa catástrofe, quais livros salvaríamos de nossas bibliotecas pessoais?
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEignaptnzQy_p1j6xwieU2j8ajXC2dcGJ2219TnY52nzdCXLFxhwcB-Yx60Skr6nM6zO-nBisg_GtM-iUpyDbIWjw9rukc9jNWoFe3mT19JAqxR2Gn8HuxfqiGUtAfaOLbs8LYVEt9y32Y/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo1.png)
Eterno é o fogo. Esteve adormecido desde as imemoriais eras até ser descoberto e controlado. O controle fica por conta daquelas ilusões que construímos ao longo da vida para garantir nossa própria existência. Na prática quase tudo é sempre o contrário. E esse é um desses casos. É o fogo que nos controla. Mesmo inconsciente. Alguma vez, o leitor poderá ter imaginado não conseguir acordar porque a casa ou o apartamento perece sob as chamas enquanto dormia. Ou que, na ausência de quem o controle, de um sorrateiro curto-circuito, coisinha qualquer, um fogo pode nascer e devorar tudo e deixar só as cinzas... Nossa condição de controlados pelo fogo é tamanha que fomos levado a pensar que se não respeitamos as leis divinas iremos perecer no inferno, descrito por extensa parte da cultura humana como um imenso caldeirão ardente. E foi, tomado pelo horror de algo que nos encanta que fomos levados a um desafio para este Dia do Livro. Numa tragédia como a do Museu Nacional e a de Notr