James Baldwin: indispensável
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihAiUhm1K_23fj8LM5L5plZEnjL0NmxkxvhgiLHycs46beNRlUP2dCr0q-moirGpDz-mEb0FrynFxF-KVi26c7wpCeLbAvaM2xdT8Dl3BwI3UoeCOV4xjlZ2XbcyOHPG00qiX_qMnNkBE/s1600/James+Baldwin.png)
Por Sofía Viramontes James Baldwin soube que ia ser escritor quando seu pai morreu. Antes disso pensou que talvez podia se dedicar a outra coisa: “queria ser músico, pensei em ser pintor, pensei em ser ator”, disse em 1984 numa entrevista a Paris Review . Seu pai, David Baldwin, foi pregador. James, o mais velho de nove filhos, também chegou a ser da mesma profissão durante três anos. Dedicou-se a isso entre os catorze e os dezessete anos e assegura que foi nesse tempo que, ainda sem saber, se tornou escritor. Quando seu pai adotivo (nunca conheceu o biológico) morreu, o quase-escritor tinha dezenove anos. Segundo Baldwin, ser pregador e escritor requer personalidades contrárias. “Ambos trabalhos são completamente distintos. Quando você está no púlpito deve soar como quem sabe o que diz. Quando está escrevendo, está tentando averiguar algo que não sabe. A linguagem da literatura para mim é descobrir o que não sabe, o que não quer descobrir”. James Bald