Nenhum mistério, de Paulo Henriques Britto
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Por Pedro Fernandes Paulo Henriques Britto. Foto: Lucas Seixas. Apesar da celebrada entrada da humanidade em um novo tempo como quando aconteceu na viragem para este século, há, dentre muitas, uma coisa que é derivada de um impasse e que precisa de ser pensada sem o grau do entusiasmo, se algum ainda resta. Aliás, esta coisa é produzida no interior do paradoxo desse tempo, que sempre nos diz, por um lado, sobre uma melhor posição nossa ante nossos desafios e por outro reafirma-nos no mesmo escuro no qual tateamos desde nossa origem. Quer dizer parece não existir certezas que tragam consigo as dúvidas. Para agora, o individualismo e o positivismo tornados em linhas de determinação única pelo Ocidente atravessam sua pior fase, se por ela entendemos o reaparecimento das verdades unilaterais quando à consciência da humanidade, se se mantém sã, já há muito haveria de desprezar essa maneira de nos compreendermos. A verdade se é agora múltipla continua a ser potência inquestio