Em busca de Katherine Mansfield
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv3Af5_jaaWg2zhagkTSpJ388CDiwr3BXgXBK2IXV94BUwwbFp8bl3MKcC66XjkPNg2xryYpB8l-VWkQJ7pkcxqTIq3Oi8mUv6rtorTvim7aVG6tdRXUSBtOooYuc5Mt0qKFOmgaWuFd1ppXIeUtvKqyb1AgTx6g9rC-K9RG2mYffjZCmDlaO4nTo/s16000/Manfield-K.png)
Por Cristian Vázquez Katherine Mansfield. Foto: Walter Benington. Katherine Mansfield viveu uma vida curta. Ela tinha trinta e quatro anos quando, um século atrás — em 9 de janeiro de 1923 — a tuberculose a matou. Havia publicado três livros: Numa pensão alemã (1911), Felicidade (1920) e Festa no jardim (1922), títulos aos quais se deve acrescentar um par de longas histórias que apareceram em pequenas edições feitas à mão: Prelúdio (1917) e Je ne parle pas français (1918). E vários outros contos e resenhas publicadas em revistas mais o que deixou em meia centena de cadernos inéditos. Essa obra foi suficiente para que ela se tornasse uma das mais importantes escritoras do século XX. A mãe do conto moderno, poderíamos dizer. Ricardo Piglia, em suas famosas “Teses sobre o conto”, afirma que a “versão moderna” do conto — aquela que abandona “o final surpreendente e a estrutura fechada” do conto clássico ao estilo de Poe, Maupassant e Horacio Quiroga — “vem de Tchekhov, Katherine M