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Mostrando postagens de janeiro 23, 2023

Em busca de Katherine Mansfield

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Por Cristina Vázquez Katherine Mansfield. Foto: Walter Benington.   Katherine Mansfield viveu uma vida curta. Ela tinha trinta e quatro anos quando, um século atrás — em 9 de janeiro de 1923 — a tuberculose a matou. Havia publicado três livros: Numa pensão alemã (1911), Felicidade (1920) e Festa no jardim (1922), títulos aos quais se deve acrescentar um par de longas histórias que apareceram em pequenas edições feitas à mão: Prelúdio (1917) e Je ne parle pas français (1918). E vários outros contos e resenhas publicadas em revistas mais o que deixou em meia centena de cadernos inéditos.   Essa obra foi suficiente para que ela se tornasse uma das mais importantes escritoras do século XX. A mãe do conto moderno, poderíamos dizer. Ricardo Piglia, em suas famosas “Teses sobre o conto”, afirma que a “versão moderna” do conto — aquela que abandona “o final surpreendente e a estrutura fechada” do conto clássico ao estilo de Poe, Maupassant e Horacio Quiroga — “vem de Tchekhov, Katherine M