Alejandra Pizarnik: correspondências
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnDRbK2F4Q03mwvK-wps9KX4cvwqcxKCGgENY4nkkr6XnN8OAHoudJ764FKtyL22PQAC3lGcbElzUBKkJyKO3LIpX5O3pCuudRxUO0Jsnya5l83uN-ULSxsb7abxLAtLfBZHpjZB81rJM0GB8ZffQUSbkyUhO2vU1e_G6XlKr0ccGU3BxE0YL9kUQ/s16000/YGHQEFFJ4BFGNKZFHQJOPIVMZM.jpeg)
Por Fernanda Fatureto Alejandra Pizarnik. Arquivo Flia D'Amigo-Digisi. As correspondências de Alejandra Pizarnik e seu psicanalista Léon Ostrov foram reunidas em livro em 2012. Cartas tem edição de Andrea Ostrov e mostra a relação íntima que Pizarnik trava com o papel e sua confiança no profissional. Dessa relação que se converte num tipo de amizade a argentina constrói belos momentos quando da sua estadia em Paris. “Léon Ostrov foi o primeiro psicanalista de Alejandra, que recorreu a ele quando tinha apenas 18 anos, em meio de 1954. Quando ela se instalou em Paris, entre 1960 e 1964, estabeleceu uma relação epistolar que se converteu em 21 cartas. A relação de amizade entre Pizarnik e Ostrov foi sustentada pelo profundo interesse de ambos por literatura e filosofia.”, afirma-se na introdução do livro. A poesia de Alejandra Pizarnik nasce da angústia e do contato com o vazio. Léon Ostrov lhe impulsiona a persistir nessa busca: “tenta lhe dar ânimo, reforçar sua autoestima, a