A poesia de T. S. Eliot
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU8YXB5hd6CXVOm_zVwJ4qrH2neXXZFvxq9dxig2jnhXL92MgFTDgyhMvg0YtfbHc9_QoTAv5s1nCpZrVI8tFrsRCLfR0C_K2_EtXEBJVV5zZbNV_z91UF8HczxQRlV_xACP20Rps5M8RRQLUlOhSNQtSryl4C-PdsO6SEgpaUHoT70ldQ7jO8A0E/s16000/t.%20s.%20eliot.png)
Por Emir Rodríguez Monegal T. S. Eliot. Foto: Ida Kar. Algumas determinantes Nem os breves dados de sua biografia, nem a enumeração de seus estudos filosóficos, permitem antecipar — ainda que ligeiramente — essa obra poética que transformou profundamente a poesia inglesa na primeira metade do século XX. Também é necessário destacar as influências literárias. Uma das mais óbvias é a da poesia simbolista francesa. (Montgomery Belgion menciona como provável estímulo inicial a leitura do livro The Symbolist Movement in Literature , de Arthur Symons, 1899.) A descoberta de Baudelaire e Rimbaud, de Mallarmé e Verlaine, de Jules Laforgue e Tristan Corbière, anulou em Eliot a segunda influência dos pós-românticos ingleses e lhe permitiu modificar profundamente seu conjunto de valores. Por outro lado, Eliot havia nutrido sua sensibilidade e sua inteligência não apenas lendo os filósofos gregos, mas (também) pelo estudo minucioso dos dramaturgos elisabetanos e jacobinos — Kyd, Marlowe, Webster