Passe de Letra*
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTVcXEaR-MJQX589b0XL5TeSJt_Jv3_lk-6BXynisgz7SlRBgUfAAAZw7jlS2sDZWAleFF_ok-y_7QC4ypr16xkOSD02B3YEGO3gHIpwZBy1BPILrkB-ueKwHzIYKKGNmzWCCG5qpbwpY/s1600/passe1.png)
Por Paulo Mendes Campos Mário Filho conta no Romance do Futeboluma partida histórica na qual o poeta Augusto Frederico Schmidt tomou parte, esforçadamente, mas em vão. Em crônica antiga, Rubem Braga descreve a manhã de sol que levou às areias da praia escritores de Copacabana e Ipanema, uns contra os outros. Também tomei parte no hilariante cotejo, no time de Copacabana. Aníbal Machado revelou-se um jogador impetuoso (foi extrema do Clube Atlético Mineiro); Vinícius de Moraes, platônico de bola, sentiu logo o menino e foi fazer companhia às moças; o atual Embaixador Lauro Escorel foi um escolástico inútil; Di Cavalcanti, esfuziante goleiro, dizia sempre que as bolas haviam passado por cima do inexistente travessão; o próprio Braga era um zagueiro tontíssimo, porém valente. O melhor jogador em campo, um médico de óculos, calvíssimo, entrou de enxerto, sendo amigo de Aníbal; foi nele que o Braga acertou uma de suas traulitadas, dizendo: “Para fazer gol