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Mostrando postagens de junho 12, 2013

450 anos da lírica de Luís de Camões

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Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; Este talvez seja os versos mais conhecidos e citados de cor pelos usuários da língua portuguesa. São únicos na poesia lírica de Camões, únicos no cenário universal da poesia, únicos na forma como expressa o sentimento amoroso – esse que é o centro temático da poesia do tipo e também um dos temas mais perseguidos nas literaturas. Estes versos são também representativos de uma produção literária menos conhecida do poeta d’ Os lusíadas . Sim, porque ao se falar em Camões, é evidente que antes desses versos poderão vir os versos iniciais da epopeia ou a citação do texto como representativo de sua literatura. O primeiro texto dos que integram essa produção menos conhecida do poeta, “Ode ao Conde de Redondo”,   cumpre neste 2013, 450 anos de sua publicação. Trata-se, como expressa o título, de uma ode dedicada ao Conde de Redondo, pedindo a pr