A forma da água, de Guillermo Del Toro
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Por Pedro Fernandes Guillermo Del Toro amplia seu catálogo de criaturas fantásticas. Agora, dá vida a uma forma de vida meio transitória entre o peixe e o homem, sustentado por duas ideias, a científica, de que toda a vida desde a origem veio da água e a do imaginário mítico, que atribuiu durante muito tempo a existência em lugares remotos da terra de seres desconhecidos e condenados ao desconhecimento porque o império do medo tem o grande poder de, muitas vezes, nos afastar da grande descoberta e é um dos principais gestores do pré-conceito, esse que tornado preconceito destrói e mata o que não pertence à ordem determinada como normal. O universo fabuloso e recorrente nas narrativas fílmicas do diretor mexicano não está, como também lhe recorrente, apartado da realidade comum; ao longo de seus trabalhos é perceptível que sua compreensão de fantasia não está dissociada do trivial e isso é, sem dúvidas, um dos elementos que contribuem para reduzir o fosso desleal forjad