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Sol artificial, de J. P. Zooey

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Por Pedro Fernandes J. P. Zooey. Foto: Gens Fernando É apenas por convenção que filiamos a dúzia de textos reunida nesse conjunto que atende pelo título de Sol artificial ao conto. O livro composto por um refrão — certa visão sobre uma nova civilização começada a partir do advento da era de democratização da imagem em movimento, da qual a televisão foi o primeiro aparelho de um sistema agora muito mais complexo que atua diretamente na metamorfose do homem e da realidade, alçando-nos para um mundo e tempo outro, feito de transparências e indistinções — é uma provocação à forma, escrito num modelo que sempre chamamos, em modo de contraste a uma literatura mais rente à realidade factual, de inventivo.   O texto norteador para o restante da obra se apresenta logo à abertura; trata-se de uma carta dirigida a J. P. Zooey e assinada por ele próprio. Essa ideia que nos remete para a capsula do tempo há muito adotada individual ou coletivamente oferece algumas inquietações: a primeira é certa