As migrações na experiência e na imaginação de José Marques Sarmento
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Por Fábio Roberto Ferreira Barreto José Marques Sarmento. Foto: Arquivo do escritor. O Brasil em movimento... Os fins que me movimentam, neste meio de ano, a fixar palavras, nesta coluna, sobre um autor nordestino contemporâneo... O texto, após alguns esboços, não fluía, nem deixava de ser turvo, mas o pensamento “avoava”, tentando clarear as ideias. Fiquei matutando que se não é fácil escrever sobre uma temática tão delicada como as migrações e a literatura, não consigo imaginar o que seria tornar-se migrante (ou, quiçá, em casos mais extremos, um refugiado) como alternativa última à manutenção da vida. São os deslocamentos humanos – diga-se de passagem – que, mais do que em diversos lugares do mundo, colocam as identidades nos documentos de brasileiros – e nem me refiro a nomes, o que renderia muitas discussões, mas às fotos. Como se diz popularmente, “está na cara” que somos um povo mestiço; também no jeito de falar, nas comidas, nos hábitos, nós, no Brasil, somos o mundo todo e