Pequenas rotinas, grandes mentes (Parte 1)
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv6hRryOVqKgBAQ4V5IMdAnVo5khvdcrN94wv4gkumzG6AV34LdhAS50juersQUWAGtjZoNESERSpTpPd6TpNtgkSo9KPsMQn0p4HWakDZGjJ6WAU0YgTAQD2qspJElyuHJWm0sY-Hj9I/s1600/murakamirunning1.jpg)
Haruki Murakami numa parte de seus rituais diários. Acordar cedo, escrever, e correr. Picasso pedia a suas musas que, por gentileza, só o visitassem quando estivesse em seu atelier e trabalhando. Com manchas na camisa listrada e os pinceis preparados para aproveitar a inércia dessa coisa chamada inspiração. Porque por mais pura que se apresente a arte, dedicar-se a pintar, escrever, fazer canções ou fotografia têm muito da rotina, de hábito e obrigação imposta do artista para si próprio. “Sê monótono e ordenado em tua vida como um burguês para que possas ser violento e original em tua obra”, dizia Flaubert, por certo, todo um senhor burguês. William Burroughs tinha muito claro que estava obrigado a fazer uma mudança nesse trabalho raro: “O preço que um artista tem que pagar por fazer o que quer fazer é que tem que fazê-lo”. Mas, qual era a fórmula (se há) dos crânios privilegiados da História para convocar musas e pagar essa hipoteca? O jornalista Mason Currey tomado pela cu