Malcolm Lowry
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkvMLTlXqHRIoCLGtNPjnze3dOvaxg36jYmBvxED3-sXGp_xSIXYY28RpaD9ibwN7uSKmk5rppOFCo9OLQsGj7K8JOuTYhi6XI1ueWhMPQiuHrVhVm3Ocg2CAM7PAgPOq02gjr8AzMGqQ/s16000/Malcolm-Lowry.png)
Por Hernán Lara Zavala Malcolm Lowry, Mazzaro, Itália, 1954. 1 Malcolm Lowry, que gostava de contemplar o universo como um arcano, um criptograma repleto de “correspondências mágicas” ou “coincidências misteriosas e fatais”, viu sua vida marcada por duas mulheres, três homens e um país. As mulheres foram suas companheiras Jan Gabrial e Margerie Bonner; os homens, o escritor estadunidense Conrad Aiken, que serviu como seu tutor, guardião, mestre, preceptor, pai putativo, cúmplice, duplo e rival; Nordhal Grieg, um romancista norueguês com quem se identificou por meio de suas experiências marítimas; e Albert Erskine, o editor estadunidense de Debaixo do vulcão e um amigo leal que acreditava em seu talento como ninguém. O país foi, claro, o México e, mais especificamente, Cuernavaca ou Quauhnáhuac como ele gostava de chamá-la, cenário de seu grande romance. Uma das duas grandes biografias de Lowry se baseia, principalmente, embora não exclusivamente, nos testemunhos de Margerie Bonner