Lúcio Cardoso
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMr4ZKu1rgJulcpe566Cg2QgIRv5hDSddss5Ebfe06sJn_G61-Ngfg4OkQdtOOzOzVvrRHzfYCkc9zQ2sgjk-cowP9IPwwEJuHt9EZb_GEDj9-OQJcyUW_uiBu6qCPxqVsHy1tFupGgw/s16000/7r2k4gemzjhzgjyxbesnnmn3e.jpg)
“Escrevo para que me escutem — quem? Um ouvido anônimo e amigo perdido na distância do tempo e das idades. Para que me escutem se morrer agora. E depois, é inútil procurar razões. Sou feito com estes braços, estas mãos, estes olhos e assim sendo, todo cheio de vozes que só sabem se exprimir através das vias brancas do papel, só consigo vislumbrar a minha realidade através da informe projeção deste mundo confuso que me habita. E também porque escrevo porque me sinto sozinho. Se tudo isto não basta para justificar porque escrevo. o que basta então para justificar alguma coisa na vida? Prefiro as minhas pequenas às grandes razões, pois estas últimas quase sempre apenas justificam mistificações insustentáveis frente a um exame mais detalhado.” (Lúcio Cardoso)¹ Todos os anos certamente têm seus nomes importantes para serem celebrados. E se Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado são os autores dos mais conhecidos a compor a cara de 2012, outro nome não pode deixar de integrar esse curto