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Mostrando postagens de maio 22, 2014

Machado para quê?

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Por Pedro Fernandes Patricia Secco descobriu o mapa da mina: os jovens não leem Machado de Assis porque “os livros dele têm cinco ou seis palavras que não entendem numa frase. As construções são muito longas.” A grande descoberta tem seguidores desde quando me entendo por gente e, portanto, não tem novidade nenhuma. É batida e ultrapassada. Quando eu tinha ainda catorze anos, uma professora de Língua Portuguesa sempre comentava em sala de aula que a obra do autor de Dom Casmurro era muito difícil. Este, aliás, foi o incentivo que tive durante toda minha vida escolar para a leitura. A mesma coisa é válida para José de Alencar - outro facilitado de Patricia. Tive que, na Faculdade de Letras, me abeberar do chá amargo que é Iracema .  O problema não está na novidade ultrapassada de Patricia. Está na ideia da qual participa. A notícia publicada pelo jornal Folha de São Paulo se tornou logo motivo de críticas nas redes sociais. Eu mesmo encabecei as discussões com