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Mostrando postagens de agosto 29, 2014

Os falsos mestres da felicidade

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Por Iván Thays É um lugar comum dizer que os livros de autoajuda são maus porque entregam suas mensagens “mastigadas” e prontas para o leitor digerir. Não há nenhuma exigência, as frases estão escritas de maneira simples, direta. A verdade é que não vejo a necessidade de que os  livros de autoajuda sejam complexos. Por que teriam de sê-lo? Exceto para o tolo e arrogante Paulo Coelho, quem muitas vezes enfrenta James Joyce ou William Faulkner acusando-os de ter “corrompido” os leitores com suas complexidades, duvido muito que um autor de autoajuda deseje comparar-se com nenhum autor, e menos ainda com uma celebridade literária morta. Seu público é outro, sua razão de escrever é outra, suas editoras são distintas. E, claro, suas vendas também são outras, ainda que isso não seja o importante neste texto. Confesso que admiro muito os autores de autoajuda e seu desejo de contribuir positivamente na vida das pessoas através da leitura. Não são os livros que compro nem leio,