Anna Kariênina, de Joe Wright
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Por Pedro Fernandes Não é a primeira vez que o cinema se beneficia do teatro como espaço para realização da narrativa; e a apropriação mais significativa das produções contemporâneas terá sido aquelas da trilogia montada por Lars Von Trier, principiada por Dogville e seguida de Manderlay e – ainda à espera desde há muitos anos, diga-se – de Washington . Mas, diferentemente do brilho e do impacto que causam os dois filmes de Trier, Anna Kariênina , de Joe Wright, que se utiliza da mesma cena teatral, fica apenas com a primeira característica, que a segunda finda apenas no romance de Tolstói. Esta também não é a única adaptação da obra para o cinema, mas a quarta: a primeira foi feita ainda em 1935 por Clarence Brown e com a belíssima Greta Garbo no papel principal, papel, aliás, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Veneza daquele ano; depois, em 1948, uma produção britânica, sob a batuta de Julien Duvivier, um dos cineastas franceses mais importantes do c