De Balzac a Cortázar: escritores seduzidos pelos gatos
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Por Pedro Zuazua Os gatos são um material literário muito interessante. Poucos animais oferecem tantas qualidades possíveis de servir à escrita. São elegantes, misteriosos, independentes, curiosos, misteriosos e adoráveis ao mesmo tempo, amigáveis, ágeis, teimosos, graciosos e, acima de tudo, gostam de ser os protagonistas. O relacionamento deles com os livros também foi marcado por escritores que compartilharam suas vidas com eles: entre eles, estão muitos dos considerados “malditos” ou de leitura complexa. Charles Bukowski? Gato. William Burroughs? Gato. Truman Capote? Gato. Julio Cortázar? Gato. Ernest Hemingway? Gato. Acaso? A literatura abordou os felinos sob várias perspectivas. A fórmula mais complicada e ousada, sem dúvida, é colocar o gato como narrador. Talvez o topo dessa corrente seja Eu sou um gato (Estação Liberdade), do japonês Natsume Soseki. Um exemplo de narrativa, ritmo e humor japonês. Com tudo o que isso implica. A receita para comentar o m