Mario Vargas Llosa: vida e liberdade (parte 2)
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAk2uzYgNVX1vnE8dm428mc4PDk1nMhgr3eIOFEzKrwvfvPW7WocchV_lOPCJRDo91CrKfQ8qwfEGBhbrOOLBq6sbCwu4XBN1-7SbI35bo8O5gfJ3bOcQt8UUDhdRkSOLaimzHEDxbeQ/s640/Mario_Patricia_Llosa.jpg)
Por Enrique Krauze Mario Vargas Llosa com a prima Patricia Llosa com quem se casou depois do divórcio com Julia Urquidi A Revolução Cubana: ilusão e desencanto Quem não saudou com entusiasmo o triunfo desses valentes barbudos que lutavam contra a ditadura, enfrentaram o Império e abririam uma era de dignidade e independência para “Nuestra América?” No México não só a esquerda os aplaudiu mas um amplo espectro que cobria o centro liberal e a direita: de Daniel Cosío Villegas a Vasconcelos. Em 1958, Vargas Llosa havia escrito manifestos de apoio à Revolução, cujo triunfo o surpreendeu em Paris. Junto com uma centena de entusiastas saiu às ruas para as celebrações. Viu e viveu, por muito tempo, com uma história de libertação: “Cuba me parecia realmente uma forma renovada, mais moderna, mais também mais flexível e mais aberta, da revolução. Eu vivi isso como muitíssimo entusiasmo; além disso, considerando Cuba como um modelo que poderia ser seguido pela Améric