Memória, emoção e transformação: de Jorge de Sena a Carlos Drummond de Andrade
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Por Maria Vaz Imagem: Lobokoff e Fabienne Rivory De vez em quando uma questão assola-nos o pensamento e perdemo-nos na impossibilidade de uma resposta certa: afinal, o que é a memória? Óbvio será dizer que a resposta variará de acordo com as premissas de que partamos. Já repararam que a razão distribui lógica entre pontos pretensamente certos, mas se perde na incerteza dos pontos iniciais e finais. Pois é: quando começará a memória? Ela nascerá da nossa consciência? Ou encontrar-se-á ligada a pontos tão profundos como a base do iceberg que exemplifica a dimensão do nosso inconsciente? Terá ela um fim, ou seja: deixa de existir com a morte da matéria animada pela nossa energia? Ou será que perdura com aquilo que de mais imaterial ou intangível existe em nós? Os neurologistas dizem que a memória se encontra intimamente ligada às emoções, às nossas tendências cognitivas e, por conseguinte, ao nosso processo de desenvolvimento desde a infância até à idade adulta, sem esqu