‘Pawn Sacrifice’: outro olhar sobre a vida e a personalidade do prodígio norte-americano do xadrez
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFy51u3bbgJkxHB5rGbmAPwCVOF00BptVqPzyfeDohp2Z5TV6MIDyJZgAhdO34qVOV61tLBqaG37-IyeUgVH7hUEhlj1L64lpad23v0vLfRuXWAUYSHasdaIbT51fYPcpgtwOj1Cqycg/s640/odonodojogo.jpg)
Por Maria Vaz O cinema biográfico nunca é feito de forma linear: há sempre pequenas subtilezas deixadas à sensibilidade de quem assiste. Não poderia ter sido diferente na película que retrata a vida de um dos maiores prodígios norte-americanos do xadrez, Bobby Fischer. O filme começa na infância de Fischer, em uma festa dada pela mãe de Bobby aos seus amigos comunistas. A mãe de Fischer era uma mulher com vida política activa, bem como todo o envolvente gosto pelos convívios boémios que faziam com que ele se perdesse ensimesmado na solidão. Foi daí, do silêncio e da fuga às confusões sociais que se davam na sua casa, que germinou a paixão de Fischer pelo xadrez: encontrou um tabuleiro perdido no quarto e, rapidamente, começou a jogar sozinho. A partir de então, ganhava todos os jogos que disputava e se, por algum motivo excepcional, perdesse não poderia o jogo ficar por ali, havendo uma revidação de desforra. A sua mãe, inicialmente, resolveu levá-lo a um psiquiatr